Dias um e dois de Julho de 62
Dias negros, inesquecíveis da nossa juventude truncada -- um e dois de Julho de 1962.
Lá longe, muito longe, por onde nunca tínhamos presumido que andaríamos, o sacrifício do Monteirinho, do Barriguinha, do Carvalho e do nosso tão querido David, deu-nos a medida daquele momento: era a guerra.
Guerra que não conhecíamos, que não tínhamos experienciado ainda e que não queríamos.
Descansam em paz inscritos no memorial dos combatentes da guerra do ultramar e, para sempre, na nossa memória.
J. Eduardo Tendeiro
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"Por quem nem os sinos dobraram"
A. Ribau Teixeira